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quinta-feira, 27 de junho de 2013

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Agora como dantes

Depois de ter sido obrigada a ler "Os Maias" numa outra vida, quando os "Carlos Eduardos" que me interessavam eram outros e ler aquilo foi uma seca maior que ouvir o Gaspar, resolvi dar-lhes uma segunda oportunidade e tentar perceber se nesta vida, tão diferente da outra, os olhos com que lia aquilo também eram outros.
Para minha surpresa, estou a gostar bastante, e o que mais gosto é de constatar que muito do que Eça de Queiroz escreveu é tão actual hoje como o era há 125 anos.
E então ontem, quando me deparei com esta passagem:
 
 
não pude deixar de me rir a bom rir.
Um século e um quarto depois não se fala noutra coisa: o regresso à terra.
Uma das soluções miraculosas para enfrentarmos a crise é sugerirem-nos ter uma horta na varanda, outra é mandarem-nos ir plantar batatas para outros países e deixarmos a terra por aqui em pousio.
Ou Eça era um homem muito à frente do seu tempo, ou o país não saiu da mesma cepa torta há pelo menos 125 anos.
Eu quero acreditar que o Eça é que era um profeta... o país, esse, já era bom e está cada vez melhor!
Maga PatoLógica