terça-feira, 23 de abril de 2013

Cognac

Não sei bem o que é, nunca provei, mas diz que não se mistura com o trabalho. E cada vez estou mais convencida que o que dizem é verdade.
Três ou quatro dos bons amigos que tenho, vieram do meu primeiro emprego. Era uma miúda, tinha 23 anos (é verdade, era uma época de milagres) e vivi aquilo com paixão. O emprego mudou, a capacidade de entrega, a frescura e a confiança com que se encarava tudo também. Agora a experiência é outra e as pessoas parecem-me todas ter uma "agenda oculta" (e não é a filofax do meu tempo) e eu não tenho paciência para as aturar e nem quero. Quanto mais o tempo passa mais me convenço que a malta do trabalho é pa trabalhar e a malta do conhaque (agora em português) é pó resto.
Eu até nem sou dessas que andam sempre a dizer que não gostam de pessoas (é uma moda que às vezes passa pela blogobilas), até porque é mentira, eu gosto de pessoas, não gosto é de todas e quanto mais vou conhecendo algumas menos gosto delas.
Se às vezes acho que elas também não gostam de mim? Eu não acho, eu tenho a certeza que não gostam, mas até nisso mudei... antes importava-me.
Maga PatoLógica

3 comentários:

  1. Pois, isto vai ao encontro daquilo que falámos ontem.
    HF

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  2. Consegue-se compatibilizar, não se pode é ser ingénuo ao ponto de pensar que é extensível a todos os colegas. Sou muito amigo de dois ou três, amigo de mais uns quantos e mero colega simpático para os restantes.

    Beijoca!

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    Respostas
    1. O centro da nossa conversa era mesmo a ingenuidade que se tinha há 20 anos atrás e que vai desaparecendo. E até tenho pena. Tenho muitas saudades da frescura com que encaravamos tudo. Agora pensamos demasiado as coisas, não nos magoaremos tanto, mas perderemos com certeza algumas coisas boas.
      Continua a ser simpático e divertido que é por isso que gostamos as 3 de visitar a tua "casota".
      Bjinho,
      Maga

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