quarta-feira, 28 de maio de 2014

Parabéns, Maga!

Hoje uma das "minhas pessoas" faz anos. Esse ser faz parte deste trio demoníaco que, de quando em vez,  vem aqui botar umas larachas. Larachas essas que nos ajudam a descomprimir da azáfama do dia-a-dia.
 
Tanto blá blá blá para te desejar um Feliz Aniversário cheio de sucessos e que venham mais ..5! E claro, sempre com a Mm Min e o je a roer-te os calcantes.

MUITAS FELICIDADES!


Hermenegilda Forquilha

sábado, 24 de maio de 2014

Gente gira

Acabei de decidir, tipo resolução de última hora, que este ano vou reger a minha vida, com base na beleza. A começar já este Domingo, vou votar no partido que tem o gajo mais giro, que é neste momento o PCP, ou melhor a CDU. Vou também mudar para o Sporting, porque aquele novo treinador também me parece muito jeitoso. 
E agora vou pensar que mais mudanças vou fazer na minha vida.
                                           Mme Min

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Quem "acardita" sempre alcança

E como não podem ser sempre os mesmos, este ano impõe-se aqui uns parabéns especiais:
 
PARABÉNS HERME
 
Eu sei que já o podia ter feito há mais tempo, mas o campeonato ainda não acabou, por isso não me aborreçam.
 
Acho que o ano passado não dei os parabéns à Min, mas como já não tem piada ganharem sempre os estrunfes, dou-lhe os parabéns daqui a cinco ou seis anos (que é quando eles voltarão a ganhar).
 
Com sorte pró ano o marquês estará verde (quanto mais não seja com alguma  indisposição estomacal).
Maga PatoLógica

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Abril

Pela primeira vez desde que nasceu este nosso espaço de escrita, passou um mês inteiro e nós caladas.

Logo no mês da Revolução, não reclamámos nem uma única vez.


Maga PatoLógica

domingo, 30 de março de 2014

Eu gosto é da Primavera

Gosto da Primavera, pois mesmo quando dão chuva, há sempre um espacinho para o Sol

Mme Min

sábado, 15 de março de 2014

New York New York

E a cidade que nunca dorme nunca mais vai ser a mesma depois da nossa passagem por lá.


Algo me diz que ainda vai ser este ano. 
Até lá!

Hermenegilda Forquilha

segunda-feira, 10 de março de 2014

Ando a ler...

"E é isto: aos trinta anos eu já não percebo as pessoas, mas admito que existam. No meu tempo tínhamos trinta anos mais cedo [...] trabalhávamos, tínhamos filhos, estávamos preparados para grandes responsabilidades. Ou pequenas."

Francisco José Viegas, in O Colecionador de Erva, 2013
 
 
"...agentes que vinham da província, de famílias pobres de Vinhais ou de Arcozelo, de subúrbios operários onde tinham crescido até à idade de serem desempregados."

idem
 
Um autor do qual nunca tinha lido nada. É um policial. Estou a gostar.

 
Maga PatoLógica

sábado, 8 de março de 2014

Filhas, vocês não se desgracem...

Tenho pena que certas pessoas tenham um medo terrível de envelhecer. Pessoas que fogem tanto de si próprias, que já ninguém as reconhece:
Liza Minelli
 
É bom ver as pessoas que convivem bem com o seu próprio envelhecimento e que transmitem uma confiança tal, que as torna cada vez mais bonitas:
 
Helen Mirren            Meryl Streep             Judi Dench
 
Maga Patológica

sexta-feira, 7 de março de 2014

Annoying ring

Quem tem "waiting ring" devia ser obrigado a fazer chamadas só para pessoas que tivessem "waiting rings"...
Está uma pessoa à espera de ouvir um "tu... tu... tu..." e de repente é assustada por uma musiqueta qualquer. Não interessa se até gosto da música, é irritante e assusta-me e pronto!

O que leva a malta a pagar para ter como "waiting ring" uma música da qual gosta muito, para serem só os outros a gramar com ela, gostem ou não? Quantas vezes ligamos para nós próprios?

Maga Patológica

terça-feira, 4 de março de 2014

E já começaram...

... a acontecer coisas boas. Andava com uma secreta esperança que este ano fosse mais positivo para algumas das minhas pessoas. Espero que as coisas boas me dêem razão e continuem a acontecer.

Maga PatoLógica

Um One Uno Un Ein Një Bir একটি Een

Parabéns a nós que fizemos um ano de blogue. Já passaram muitos 3 dias e o apocalipse ainda não foi, mas estamos em crer que ele anda por aí.
 
Publicámos alguma opiniões sérias, algumas parvoíces, coisas com conteúdo e sem ele. Desanuviámos, desabafámos, destrambelhámos, des__________ámos (preencher com o que quiserem). Foram-nos acontecendo coisas... às vezes só cenas, outras vezes filmes inteiros. Nem sempre usámos o blogue para o objectivo com que nasceu (ajudar a desopilar aquando da rodagem de filmes mais dramáticos) e fomos escrevendo menos do que gostaríamos. Temos pena, porque muitas vezes também nos acontecem comédias e romances e cenas tarantinescas, e era tudo digno de ser registado neste nosso diário, mas o tempo, esse ditador, censura-nos a torto e a direito.
Este ano é um ano de revoluções, pode ser que consigamos derrubar o ditador e escrever mais (e tanto que temos para opinar - principalmente se for do contra), mas se assim não for, ao menos que vamos levantando a voz de vez em quando, até porque: a nós ninguém nos cala.
 
 
 

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Enquanto estamos vivos somos imortais

Tenho andado a fugir deste assunto, porque me angustia, porque não quero pensar nisto, porque tenho uma filha e é inevitável a imediata empatia e o imediato pensamento "meu deus, se isto fosse comigo morria".
 
A primeira coisa que fiz quando soube da tragédia foi dar-lhe um abraço muito apertado e dizer-lhe "eu sei que não te posso prender, nem andar contigo ao colo para o resto da tua vida, sei que vais fazer muitas coisas sem mim, quero que faças muitas coisas sem mim, mas por favor, antes de fazeres o que quer que seja pensa cinquenta vezes e tenta divertir-te com um bocadinho de juízo". A miúda, que tem 14 anos, ficou a olhar para mim meio aparvatada e a pensar "pronto, é desta... passou para o outro lado e só com bilhete de ida". Ainda nem sequer sabia o que se tinha passado.
 
Depois deste impacto inicial é que se começou a ouvir falar nas praxes, que o Dux (é a palavra da semana) é que fez e aconteceu, que é um assassino, que as praxes assim, que as praxes assado... e abaixo as praxes, essas práticas do demo que são agora a raíz de todo o mal, amém.
 
Não sou a favor nem contra as praxes. Fiz um curso tão ranhoso que nem direito a benção das fitas tinha e praxes, se as houve, devem ter sido uma coisa tão ao de leve que não me lembro. Acho que cheguei a casa com a cara pintada, mas não me lembro mais que isso. Esta polémica toda à volta das praxes já me enjoa. As coisas estão a ser levadas ao limite do absurdo. Se é para acabar com as ditas praxes, que se acabem de uma vez, senão, deixem lá praxar e ser praxado em paz. Há quem sinta orgulho em ser praxado. Andar nos tranportes públicos de cara pintada e porco até às cuecas, mas no fundo orgulhoso de mostrar ao mundo que se entrou na Universidade (leiam este testemunho). Também há quem não tenha achado piada nenhuma, mas cada um sabe pelo que passou e se saiu melhor ou pior a situação. De que adianta agora toda a gente ter uma opinião sobre aquilo porque muitos nem passámos?
 
Pessoalmente não acho piada nenhuma, mas se são opcionais, estou-me nas tintas para quem praxa e quem é praxado. Só não acho é que se deva agora culpar as praxes e o Dux de todos os males do mundo. Algo se passou naquela noite na praia, e esse algo devia ser contado aos pais porque eu também ia querer saber ao pormenor tudo o que se passou nos momentos que antecederam a morte da minha filha. Não a traria de volta, mas ajudaria a tentar perceber uma lógica que não existe. Mas quanto a mim foi uma brincadeira estúpida que originou um acidente estúpido. Quantos de nós podem dizer que nunca fizeram uma coisa totalmente idiota, que poderia ter dado mesmo muito para o torto, mas na altura somos jovens, as coisas têm sempre uma piada imensa e medidas exactas são coisas que as consequências não têm. Às vezes temos sorte, outras não. E não é preciso haver praxes, a malta arranjará sempre maneira de continuar a fazer coisas parvas porque têm um piadão enorme (e nem mesmo é preciso ser jovem).
 
Estes jovens já eram todos membros das comissões de praxe dos respectivos cursos, por isso todos sabiam ao que iam. Todos eram imortais porque as consequências macabras de acções irreflectidas, como toda a gente sabe, só acontecem aos outros... as desgraças acontecem sempre só aos outros.
 
Eu continuo a não querer pensar muito no assunto e a não querer acreditar que a culpa é exclusivamente do Dux. Tenho uma filha e posso um dia vir a estar no lugar destes pais que ficaram sem os seus, mas também posso vir a estar no lugar dos pais do Dux e imagino que, apesar de tudo, não seja um lugar nada bom pra se estar...
Maga PatoLógica